segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Review: Lollipop Chainsaw!

Oi oi oi, pessoal! Como estão?
Enfim, não posto aqui há meses, mas o meu último incentivo à escrever algo aqui foi Max Payne, e desde então me bateu uma preguiça medonha de escrever sobre qualquer coisa.
Mas hoje eu voltei, pra falar do meu presente de aniversário (Que chegou ante-ontem, a propósito) - LOLLIPOP CHAINSAW para PS3. Então, mãos à obra!


Lollipop Chainsaw nos apresenta à personagem Juliet, uma líder de torcida que, no dia do seu aniversário de dezoito anos, se encontra no meio de um ataque zumbi ocorrido na sua escola. Em vez de fugir ou se esconder, Juliet decide resolver o problema com as próprias mãos. Vinda de uma família de Zombie-Hunters, ela decide acabar com os zumbis com suas próprias mãos - na companhia da cabeça decapitada e falante do namorado Nick, presa como um chaveiro na cintura da mocinha.

Contudo, é necessário não somente desmembrar as criaturas do além, mas também despistá-los e enfraquecê-los com rápidos ataques baseados em movimentos utilizados pelas cheerleaders da vida real. Assim, Juliet terá que utilizar toda a sua habilidade para escapar do apocalipse zumbi ocorrido no dia de seu aniversário, assim como salvar estudantes e funcionários da escola perdidos em meio à confusão. Até porque, quanto mais vitimas caírem, mais zumbis se levantarão. E tudo fica ainda mais confuso quando, para evitar a zumbificação de seu namorado Nick, o transforma numa cabeça-chaveiro, que ao longo do jogo se torna uma das experiências mais bizarras - e engraçadas - na luta contra esse mundo de zumbis. 



GAMEPLAY
Apesar da história curta (São 7 fases de 30 a 40 minutos), é um jogo bastante divertido de jogar. Lollipop Chainsaw não nega ser parte da grife de bizarros títulos do Suda51. Desde a protagonista, uma adorável líder de torcida que caça zumbis com uma motosserra, até os chefões, zumbis que representam estilos musicais, sendo o chefão final uma divertida surpresa, tudo transpira maluquice. Os diálogos são cômicos e piadas de duplo sentido, pesando demais a mão às vezes, e tudo pode ser bem compreendido por jogadores brasileiros graças a um belo trabalho feito nas legendas em português.
Há personagens carismáticos em toda a trama, desde o sensei de Juliet a família Starling, todos caçadores de zumbi e com personalidades bem distintas entre si.


Os mini-games dentro do jogo servem para fugir um pouco da rotina, que incluem desde a matar zumbis com um trator, a apertar botões na sequência, entre outros.
Mas os combates de longe são empolgantes, pelo contrário... Vão ficando um pouco desinteressantes. Os ataques especiais de Nick são muito inúteis, acabam sendo desperdício de tempo. Fora que, apesar de poder comprar mais habilidades na lojinha do jogo com as moedas ganhas em jogo, os ataques básicos de Juliet são mais do que suficientes para terminar o jogo com tranquilidade. 
Por ser um  joguinho curto, depois do final, os incentivos para jogar de novo são apenas dificuldades maiores, tabelas de pontuação online e a busca por itens melhores para comprar e outros escondidos pelas fases - nada muito convidativo. E é claro, as roupinhas dela.


GRÁFICOS

Os gráficos deixam a desejar, e muitas vezes se via uns errinhos de textura quando haviam cenas muito aproximadas. 
Por fim, há uma série de irritantes problemas de colisão e câmera que chegam ao ponto até de atrapalhar o jogo. Em certo ponto, por exemplo, o game pedia que eu atirasse em um helicóptero, mas quando ele apareceu no meu campo de visão já tinha caído e matado Juliet. Piora: no combate contra o chefão final, por algum erro de colisão, o vilão se afastou mais do que devia da plataforma e tornou impossível acertá-lo, obrigando a voltar ao último checkpoint para continuar a aventura.



OUTFITS
Uma das coisas que me chamou bastante atenção, mas deve ser porque eu sou garota, é a infinidade de roupas que você pode obter para vestir (ou não) a bela Juliet. E uma coisa bem legal é que você pode optar por roupas de animes que tem temática zumbi, como Haruna de Kore wa zumbi desu ka?, Saeko Busujima e Rei Miyamoto de High School of the Dead, Shiro de Deadman Wonderland, Manyu de Manyu Secret Sword Scroll.  todos animes bastante populares em terras nipônicas, mas não tão conhecidos no resto do mundo. Porém, a Warner Bros distribuiu uma roupa para Juliet baseada na série de filmes Evil Dead, exclusivamente na pré-venda norte-americana.


CHEFÕES

Geralmente são as partes mais aguardadas do jogo, mas infezlimente, além da falta de criatividade nas lutas, não há muito desafio e enfrentá-los se torna uma tarefa fácil. O design pelo menos não decepciona, sendo cada um deles de um estilo musical diferente, a experiência se torna um pouco mais divertida.


ARMAS

Além da chainsaw básica que você usa durante todo o jogo, há também mais duas não tão eficazes e que na verdade são os seus presentes de aniversário dados por seu pai e suas irmãs. Uma delas é a Chainsaw Blaster, que faz a sua motoserra se transformar numa metralhadora. Ela é boa mas controlá-la é muito desconfortável, mas ela se torna uma aliada poderosa para aniquilar zumbis à longa distância ou zumbis que voam. Pois é. Voam sim.


A outra se chama Nick Popper, que é basicamente um cone que serve para atirar a cabeça do Nick nos oponentes. Sua única utilidade é poder afastar os inimigos para uma área de segurança onde você tenha mais liberdade para atacar depois, mas só funcionam bem com zumbis mais fracos. 


TRILHA SONORA

Lollipop Chainsaw tem uma trilha sonora incrivelmente bem feita, produzida pela Grasshooper. Tem muitas chances de ser o jogo com a melhor trilha sonora do ano. A trilha foi inspirada no som dos anos 80, assim como todo o jogo fora ambientado nessa época. A direção musical do jogo ficou por conta de Akira Yamaoka e o compositor Little Jimmy Urine, incluiu algumas de suas canções no jogo, afirmou que Lollipop Chainsaw atende a todos os estilos musicais...




A inspiração para a criação musical veio dos próprios personagens e suas características únicas. Os chefões do game têm vários estilos diferentes, do heavy metal até o funk/soul.

Além das músicas produzidas por Little Jimmy e Akira,várias canções conhecidas dos anos 80 foram licenciadas especialmente para o jogo, inclusive bandas novas como Skrillex e Sleight Bells. Aqui você confere a lista de músicas de Lollipop Chainsaw:


“Lollipop” – The Chordettes
“Pac Man Fever” – Buckner & Garcia
“Rock ‘N’ Roll (Will Take You To The Mountain)” – Skrillex
“The Way of the Fist” – Five Finger Death Punch
“Stop Reading, Start Doing Pushups” – Destroy Rebuild Until God Comes
“Riot Rhythm” – Sleigh Bells
“Turtle Crazy” – Toy Dolls
“1,000 Cigarettes” – MSTRKRFT
“Heroes Of Our Time” – Dragonforce
“Nemesis” – Arch Enemy
“Needled 24/7″ – Children of Bodom
“Mickey” – Toni Basil
“You Spin Me Round (Like A Record)” – Dead or Alive
“Empire State Human” – The Human League
“Cherry Bomb” – Joan Jett and the Blackhearts
“Speed” – Atari Teenage Riot


Enfim. Lollipop Chainsaw é um jogo que foge da mesmice quando se trata de zumbis. Um fato engraçado é que eles falam, e isso é algo 'novo' já que a maioria das mídias o retratam como monstros sem cérebro. É uma alternativa divertida, e no geral eu gostei muito do jogo. Não só jogaria novamente como já estou fazendo, tentanto pegar tudo que é extra, e isso não está sendo cansativo. Há muitas maneiras de se explorar o jogo, então farei exatamento isso. Espero que tenham gostado - quem leu né.
Só lembrando que não sou crítica nem nada, só estou expondo meu ponto de visto sobre algo que eu joguei/li/assisti. Comentem!







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